quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Karl Marx, síntese das ideias principais.


Karl Marx

1. Bibliografia

·         1818: Karl Marx nasce no dia 15 de maio em Trier (Prússia renana).
·         1935-36: estuda Direito em Bonn.
·         1836: Mudou-se para Berlim onde passou a freqüentar o Doktor Club e manteve contatos com os hegelianos de esquerda.
·         1841: doutora-se em Filosofia em Iena. Escreve a Diferença da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro.
·         1842: redator da Gazeta Renana (jornal liberal).
·         1844: Vai para Paris, escreve os Manuscritos econômicos e filosóficos, conhece Friedrich Engels e ambos escrevem a A sagrada família;
·         1846: Vai para Bélgica, escreve A ideologia alemã contra os hegelianos de esquerda.
·         1848: escreveu, com Engels, O manifesto do Partido Comunista;
·         1849: vai para Londres;
·         1859: foi publicada A crítica de economia política;
·         1862-63: Teorias da Mais-valia.
·         1865: Salário, preço e lucro;
·         1867: escreve o primeiro volume de O Capital.

·         1883: faleceu no dia 14 de março em Londres;
·         1885: Engels publicou o segundo volume de  O Capital;
·         1894: Engels publicou o terceiro volume de    O Capital;
·         1905: Kaustiski publicou o terceiro volume de O Capital.


2. Objetivo de sua vida e obra.

§  O fundamento de seu pensamento é a afirmação de que a história é fruto da ação dos homens, ela é superior a cada um deles.

§  Os liberais admitiam que o egoísmo de cada um construiria o interesse comum. Em Marx, é possível encontrar uma elaboração intelectual que vai de encontro aos liberais: o egoísmo de cada um destruiria o interesse comum.

§  O objetivo de Karl Marx era destruir o Capitalismo, e todo seu pensamento foi direcionado com o intuito de acelerá-lo. Por esse motivo, ao analisar o Capitalismo, não o fez de maneira científica, pois primeiro condenou-o e depois escreveu sobre ele.


§  Marx partiu do pressuposto que o Capitalismo era ruim e teria que ser destruído, para somente depois estudá-lo.
§  Na compreensão da sociedade, é preciso entender a economia, bem como para entender a economia é necessário entender o funcionamento da sociedade.

§  O fundamento de seu pensamento é a afirmação de que a história é fruto da ação dos homens, ela é superior a cada um deles.

§  Os liberais admitiam que o egoísmo de cada um construiria o interesse comum. Em Marx, é possível encontrar uma elaboração intelectual que vai de encontro aos liberais: o egoísmo de cada um destruiria o interesse comum.


3. Conceitos.

·         A presença de Karl Marx, como um dos fundadores da Sociologia como ciência, pode resumir-se aos conceitos que ele introduziu no estudo da sociedade:

1.      Massa;
2.      Proletariado;
3.      Classe;
4.      A importância do econômico
5.      A idéia de evolução;
6.      Colocou o homem na história (a idéia e evolução são nitidamente hegelianas).


4. Influências no pensamento de Karl Marx.
Karl Marx



Filosofia idealista                               Sociologia                                          Economia
Alemã                                                Utópica Francesa                               Inglesa


5. Pensamento de Marx.

Um dos grandes méritos do pensamento de Marx foi ter dialogado com as principais correntes teóricas de seu tempo.


·         Filosofia Alemã
Marx, que era doutor em filosofia, começou sua análises teóricas integrando-se a um grupo de pensadores alemães chamado de esquerda hegeliana.

·         Socialismo utópico
Marx chamaria este conjunto de pensadores de socialistas utópicos, pois embora eles fizessem críticas ao sistema capitalista erravam ao não fazer uma análise profunda das leis de funcionamento do capitalismo e ao não reconhecerem a classe operária como a única possibilidade de construção do socialismo.

·         Economia Política
Em seu período na Inglaterra, Marx realizou um profundo e longo estudo da ciência econômica, para mostrar as leis de funcionamento do modo de produção capitalista e apontar as possibilidades de sua superação.


6. Teoria Sociológica.

·         Materialismo Histórico.

·         A história é fruto do trabalho humano. São os homens, interagindo para satisfazer suas necessidades que desencadeiam o processo histórico.

·         É com base nesse pressuposto geral que Marx se propôs a estudar a sociedade.


7. A sociedade.

·         Para ele, o estudo da sociedade começa quando tomamos consciência de que “o modo de produção material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral”.

·         O estudo da sociedade deve começar sempre pela sua economia (vida material do homem), que é o elemento que condiciona o desenvolvimento da vida social.


8. Resumo de seu método sociológico.

Prefácio do livro: Contribuição à Crítica da Economia Política (1859):

“O resultado geral a que cheguei e que, uma vez obtido, serviu de guia para meus estudos, pode formular-se resumidamente assim: na produção social da própria existência, [economia], os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade”

Estas relações de produção correspondem a um grau de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas sociais determinadas da consciência.
Portanto, o método de análise sociológica de Marx pode ser apresentado desta forma:

Superestrutura política
(Superestrutura jurídica e política)
Superestrutura ideológica
(Formas sociais determinadas de consciência)
Infra-Estrutura = forças produtivas + relações de produção.
(Estrutura econômica da Sociedade)


9. Infra-estrutura.

·         Vejamos como Marx concebe cada um destes níveis da vida social. Para Marx, o elemento fundamental da economia é o trabalho. O ser humano, para sobreviver, precisa produzir os bens necessários para a satisfação de suas necessidades.
·         É através do trabalho que o homem transforma a natureza e reproduz sua existência.
·         De acordo com o sistema dialético de Marx, através do trabalho, o homem supera sua condição de ser apenas natural e cria uma nova realidade: a vida social.
·         A sociedade é justamente a síntese do eterno processo dialético pelo qual o homem atua sobre a natureza e a transforma:
“O trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza [...]. Atuando assim sobre a natureza externa modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza.”
·         O processo de trabalho, diz Marx, envolve duas dimensões principais:
·         A relação do homem com a natureza;
·         A relação do homem com os outros homens no próprio processo de trabalho.
·         A relação do homem com a natureza é mediada pela matéria prima e pelos instrumentos de trabalho que são os meios auxiliares que o homem desenvolve e que o auxiliam no processo de produção.
·         O conjunto formado pela matéria prima, pelos meios de produção e pelos próprios trabalhadores de uma sociedade é chamado por Marx de forças produtivas.
·         As forças produtivas da sociedade correspondem a tudo aquilo que é utilizado pelo homem no processo de produção, desde a simples enxada até as máquinas mais desenvolvidas.
·         Segundo Marx:
O que é a sociedade, seja qual for a sua forma? – O produto da ação recíproca dos homens. Podem os homens escolher livremente esta ou aquela forma de sociedade? De modo algum [...]. Não é preciso acrescentar que os homens não escolhem livremente as suas forças produtivas – a base de toda a sua história -, pois toda força  produtiva é uma força adquirida, o produto de uma atividade anterior.
As forças produtivas são, portanto, o resultado da energia aplicada dos homens [...]. A conseqüência necessária: a história social dos homens nada mais é que a história do seu desenvolvimento individual, tenham ou não consciência disso.
·         Mas a produção (ou o processo de trabalho) não é um fenômeno isolado. Ela é também um fenômeno social, coletivo. Envolve, portanto, a relação do homem com o próprio homem. Por isso, no processo de trabalho, o homem cria também relações de produção. As relações de produção são as interações que os homens estabelecem entre si nas atividades produtivas.
·         Corresponde de forma geral, a divisão do trabalho, seja dentro de uma atividade específica seja entre as diversas atividades em seu conjunto.
·         Para se entender a vida de uma sociedade é preciso acompanhar a evolução de suas forças produtivas, pois são elas que determinam o tipo de relações existentes, como diz o próprio Marx:
Em certa fase de seu desenvolvimento histórico, as forças produtivas da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes (...). Abre-se, então, uma era de revolução social. A transformação que se produziu na base econômica transtorna mais ou menos lentamente toda a colossal superestrutura.


10. Superestrutura.

·         Partindo da análise das relações de produção, Marx constatou que a sociedade se dividia em classes sociais. As classes sociais são frutos das relações que os homens estabelecem no processo de produção.
·         Elas surgem quando um grupo social se apropria das forças ou meios de produção e se torna proprietários dos instrumentos de trabalho.
·         As classes sociais dividem a sociedade em dois grupos fundamentais: os proprietários dos meios de produção e os não-proprietários destes meios.
·         Dito de outra forma:
É o fenômeno da propriedade privada que dá origem às classes sociais, qual seja, a divisão da sociedade entre proprietários e não proprietários.
·         Segundo Marx:
O que eu trouxe de novo foi a demonstração de que:
1.      A existência das classes só se liga a determinadas fases históricas de desenvolvimento da produção;
2.      A luta de classes conduz, necessariamente, à ditadura do proletariado;
3.      Esta mesma ditadura não é por si mais do que a transição para abolição de todas as classes sociais e para uma sociedade sem classes.
·         Para consolidar o seu domínio sobre os não proprietários, as classes dominantes precisam fazer uso da força.
·         É nesse momento que surge o ESTADO.
·         De modo geral, Marx afirma que o Estado é um instrumento criado pelas classes dominantes para garantir seu domínio econômico sobre as outras classes.
·         As leis e determinações do Estado estão sempre voltadas para o interesse da classe dos proprietários. Quando as leis e normas do Estado falham, o poder estatal tem ainda o recurso da força eu garante os interesses das classes dominantes.
·         Um segundo instrumento das classes proprietárias para garantir seu domínio econômico é a força das idéias, ou seja, a ideologia. Para Marx, as idéias da sociedade são as idéias da classe dominante (do ponto de vista econômico e político), ela também consegue difundir a sua “visão de mundo” e os seus valores.
·         As outras classes acabam adotando esta visão e, desta forma, não percebem que são dominadas. A ideologia poder ser definida como um conjunto de representações da realidade que servem para legitimar e consolidar o poder das classes dominantes.

11. Teoria da Modernidade.

Marx, sem sombra de dúvida, é o grande analista da formação, desenvolvimento e supressão do modo de produção capitalista que se constitui, para ele, no eixo de compreensão da modernidade.
O capitalismo é o tema daquela que é considerada a principal obra de Marx – O Capital.

Podemos sintetizar a crítica de Marx ao capitalismo em duas teses principais:

Tese da exploração: o capitalismo é um sistema econômico na qual a riqueza é produzida pela exploração de uma classe social sobre a outra. O conceito central que enuncia a tese da exploração é a categoria “Mais-Valia”.

Tese da alienação: O capitalismo é um sistema econômico no qual o conjunto de indivíduos e da sociedade passa a ser determinado pelo poder impessoal do dinheiro (capital) e da própria esfera econômica que foge do controle social. O conceito central que enuncia a tese da alienação é a categoria “Fetichismo da Mercadoria”.

Tese da exploração: a mais-valia.
O elemento básico da economia capitalista, segundo Marx, é a mercadoria.
Como o capitalismo é um sistema produtor de mercadorias é preciso começar a análise deste modo de produção pela explicação das características da mercadoria.


12. Mercadoria.

Para Marx, a mercadoria tem um duplo caráter:

Mercadoria
Tese
Antítese
Síntese
Valor de uso
Valor de troca
Valor de uso e valor de troca.

Valor de uso.
O valor de uso de uma mercadoria é o seu aspecto material, ou seja, sua capacidade de satisfazer uma necessidade humana. O valor de uso, portanto, tem a ver com o “conteúdo da mercadoria”.

Valor de Troca.
O valor de troca é a capacidade que cada mercadoria possui para ser trocada por outra mercadoria. Com a troca começa a surgir um problema. Como vou saber quanto de trigo (mercadoria A) posso trocar por açúcar (mercadoria B), por exemplo? Como medir a “grandeza” do seu valor?
Adotando a teoria de David Ricardo (teoria do valor-trabalho), Marx vai afirmar que o que determina a grandeza do valor é a quantidade de trabalho socialmente necessário, ou o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de um valor de uso.
O valor de uma mercadoria, portanto, vem do trabalho. Marx explica ainda que “tempo de trabalho socialmente necessário é o tempo de trabalho requerido para produzir-se um valor de uso qualquer, nas condições de produção socialmente normais, existentes, e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho”.
Para serem trocadas entre si, as mercadorias precisam da intermediação de uma outra mercadoria: o dinheiro.
Para entender a origem do valor, diz Marx, podemos apresentá-lo de três formas:
Forma simples: uma mercadoria X pode ser trocada por outra mercadoria Y.
Forma total: uma mercadoria X pode ser trocada por várias mercadorias (a,b,c,d,e,f etc.)
Forma dinheiro: todas as mercadorias (a,b,c,d,e,f etc.), podem ser trocadas por uma única mercadoria que serve de “equivalente geral” para todas as mercadorias.
É neste momento, que surge o dinheiro. A ação social de todas as outras mercadorias elege, portanto, uma mercadoria determinada para nela representarem seus valores. O dinheiro serve a dois propósitos: servir de meio de troca e de forma de valor (ou equivalente geral das mercadorias).


13. Estrutura.
Estabelecidos os elementos fundamentais da economia, que são a mercadoria (M) e o dinheiro (D), Marx passa a analisar o processo de troca ou processo de circulação simples, que ele explica de acordo com a fórmula:

M ---------------- D------------------M

O importante de assinalar nesta fórmula é o seu objetivo.
A troca tem em vista a satisfação de alguma necessidade.
Ela começa com um valor de uso, que é vendido. Com o dinheiro adquire-se outro valor de uso.
Neste processo, o dinheiro é um meio de troca que serve para a aquisição de uma mercadoria que vai para a esfera do consumo.
Já a circulação capitalista tem outra fórmula:
D--------------- M --------------- + D.
Ao contrário da anterior, a circulação capitalista tem outro objetivo: o lucro.
A troca começa com dinheiro (Capital) que termina tornando-se mais dinheiro.
Este é o segredo do capitalismo.
Seu objetivo não é a satisfação das necessidades, mas a própria acumulação. A acumulação é a lei absoluta do modo de produção capitalista.
Neste processo, a mercadoria (valor de uso) é apenas um meio de valorização do capital. O dinheiro entra na circulação e depois volta a ele para tornar-se mais dinheiro.
Qual a origem do lucro?
A origem do lucro está no fato de que ela ocorre no processo de produção, e não na troca (circulação).


14. Mais-valia.

Primeiro estágio (compra):
[D----------M------------força de trabalho]
         ------------Matéria prima]
O capitalista (Alex) compra 20 kg de algodão (matéria prima) a 20 reais e, além de dois fusos no valor de 4 reais, paga a seu operário (João – força de trabalho) 3 reais.
Meu capital investido é de 27 reais.

Segundo Estágio (produção):
[.......(P)......]

A transformação do algodão em fio, através do trabalho produtivo. Em 6 horas, a jornada do trabalhador se divide em duas partes. Em 3 horas ele fabrica o equivalente a seu salário (3 reais) e nas 3 horas restantes ele produz a mais valia (3 reais).

Trabalho necessário       Trabalho excedente
------------------------ {  } ----------------------

Terceiro estágio (venda):
 [M-------- + D]

A nova mercadoria (uma camisa da Nike) é vendida a um preço de 30 reais, sendo que foram necessários 27 reais de “capital”. A mais-valia, portanto, é de 3 reais, obtidas do tempo de trabalho não pago ao trabalhador.

Resumo
Circulação
Produção
Circulação
D ---- M1
Compra
......(P)......

M2 ---- +D
Venda

A categoria básica da teoria econômica, portanto, é a categoria de mais-valia. Por isso, ao longo de O capital, ele procura mostrar que existem duas formas principais pelas quais é possível extrair lucro:

Mais-valia absoluta: o lucro é obtido pelo aumento da jornada de trabalho, em outros termos, aumenta-se a quantidade de trabalho excedente (que serve para pagar os salários).

Mais-valia relativa: o lucro é obtido pelo aumento da produtividade. Neste processo, o capitalista não precisa aumentar o tempo de trabalho. Basta fazer o trabalho render mais. Isto se consegue especialmente através do aperfeiçoamento tecnológico, pelo qual o operário produz sempre mais, apesar de não variar o tempo de trabalho.


15. Tese da alienação: fetichismo da mercadoria.

·         Além de criticar o modo de capitalista de produção por estar fundado na apropriação do valor excedente por uma determinada classe, Marx dirige também uma segunda crítica ao capitalismo: neste sistema o homem encontra-se alienado. Na verdade, o conceito de alienação foi bastante importante na obra de “jovem Marx” não é mais localizado nos textos do chamado “Marx Maduro”.
·         O ponto de partida da argumentação de Marx para apresentar sua tese da alienação também parte de uma análise da mercadoria.
·         Segundo o autor, “à primeira vista, a mercadoria parece ser coisa trivial, imediatamente compreensível. Analisando-a, vê-se que ela é algo muito estranho, cheia de sutilezas metafísicas e argúcias teológicas”.
·         Mas, em que consiste o caráter misterioso da mercadoria ao qual Marx se refere?
·         “A mercadoria é misteriosa simplesmente por encobrir as características sociais do próprio trabalho dos homens, apresentando-as como características materiais e propriedades sociais inerentes aos produtos de trabalho; por ocultar, portanto, a relação social entre os trabalhos individuais dos produtores e o trabalho total, ao refleti-la com relação social existente, à margem deles, entre os produtos de seu próprio trabalho”.
·         O que Marx procura deixar claro nesta frase é que a mercadoria perde sua relação com o trabalho e parece ganhar vida própria. Embora o valor contido nela seja fruto do trabalho investido pelo homem em sua produção, tudo se apresenta como se o valor da mercadoria já estivesse contido naturalmente nela.
·         O capital desvinculado do trabalho aliena o ser humano da produção de sua existência social. A alienação inverte o sentido das relações sociais: o homem (sujeito) se torna objeto, enquanto o objeto (mercadoria) se torna sujeito.
·         O processo de produção do capital se desprende do controle social dos indivíduos e passa a funcionar segundo sua própria lógica interna: a busca da acumulação.
·         Por outro lado, o caráter impessoal, material, formal e racional da mercadoria passa a reger a vida dos homens e suas formas de organização social.
·         Através do conceito de fetichismo da mercadoria Marx chama a atenção paro o processo de mercantilização da vida e das relações sociais: “para estes [os homens], a própria atividade social possui a forma de uma atividade das coisas sob cujo controle se encontram, ao invés de controlarem”.
·         Em outros termos, no capitalismo, em vez de a produção estar a serviço do homem, é o homem que se encontra dominado pela produção.